Entre janeiro e novembro de 2024, as exportações feitas pelo agronegócio do Espírito Santo alcançaram US$ 3,3 bilhões (R$ 20,2 bilhões) para 123 países. Um recorde absoluto. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a expansão é de 71,1%. Números como estes não acontecem por acaso. O agro capixaba passa por um momento único de forte expansão dos volumes negociados com altas relevantes nos preços. A saca do café conilon, principal item da pauta, valia cerca de R$ 800 há um ano, hoje, está sendo negociado a mais de R$ 1,8 mil. Os dados foram compilados pela secretaria de Estado da Agricultura.
"Os dados são fantásticos. Estamos com o melhor janeiro a novembro da série histórica e também tivemos o melhor novembro da história. Estamos tendo esses números extraordinários enquanto o Brasil está caindo um pouco, ou seja, trata-se de um fenômeno aqui do nosso Estado. Pela primeira vez na história o agronegócio está com 33% de participação no total exportado pelo Estado, e olha que aqui temos muito minério e pelotas de ferro", assinalou o secretário de Estado de Agricultura, Enio Bergoli.
O complexo do café - arábica, conilon e solúvel - bateu em US$ 1,98 bilhões em vendas, 60% do total. Foram 6,6 milhões de sacas de conilon, 491,1 mil sacas (equivalente) de solúvel e 657,3 mil de arábica, batendo em 7,75 milhões ao todo. Alguns pontos explicam isso aqui: quebra de safra na Ásia, melhora de qualidade e investimento pesado em sustentabilidade (com certificação e rastreabilidade).
As maiores variações de volume:
- Café em grãos: 77,6%
- Carne bovina: 59,5%
- Gengibre: 46,5%
- Mamão: 38,4%
- Café solúvel: 15,3%
- Álcool etílico: 10,4%
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