Pelos trâmites legais e normais, o governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, tinha até o dia 17 de janeiro passado para manifestar-se sobre a renovação da concessão de distribuição de energia elétrica da maior parte do Espírito Santo solicitada pela EDP. Mas, até agora, não houve qualquer manifestação por parte do chamado poder concedente. A multinacional portuguesa é a primeira da fila, afinal, é a primeira concessão de fornecimento de energia elétrica a vencer no Brasil, em 17 de julho de 2025.
A expectativa é de que o Ministério de Minas e Energia apresente as diretrizes nas próximas semanas, já que uma série de concessões chega ao final a partir de julho de 2025. Serão 20 contratos, que atendem 64% do mercado nacional, até 2031. Apesar da lentidão no processo, o clima é de otimismo na cúpula da atual concessionária. "De fato há uma urgência na evolução no assunto, mas seguimos animados e acreditamos em uma decisão nos próximos meses", disse o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, que esteve em Vitória nesta quarta-feira (21).
"Além de prestarmos um serviço que é considerado pelas mais variadas avaliações, o que pesa muito na hora da renovação, a decisão tomada pelo Tribunal de Contas da União, em janeiro, de avaliar os processos caso a caso nos deixou satisfeitos. Além de tudo, temos, de público, o apoio do governo do Espírito Santo e do governador Renato Casagrande. Creio que vai se desenvolver, confiamos nas autoridades federais e que teremos novidades muito em breve. A EDP vem investindo quase R$ 1 bilhão por ano no Estado, há confiança no trabalho que fazemos aqui é enorme".
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