Com mais de 50 anos de história, certamente o ano de 2021 foi um dos mais desafiadores para o Grupo Contauto. Em janeiro, a Ford, importante parceira de décadas da Contauto, anunciou, de surpresa, o encerramento da produção de veículos no Brasil. Em setembro, mais uma pancada: a morte do fundador da empresa, Apolo Jorge Rizk.
Diante de um cenário complicado, os herdeiros do grupo, Apolo e Gabriel Rizk, esfriaram a cabeça, reposicionaram a Contauto e apertaram o acelerador dos investimentos. Até o final deste ano, terão sido injetados R$ 28,8 milhões nos negócios. O maior aporte é no centro de distribuição da empresa, na Serra: R$ 9 milhões.
Separada da Ford, a Contauto passou a ser uma loja multimarcas de carros novos e usados. A empresa também entrou na manutenção automotiva, com a Contauto Auto Center, e no comércio de peças, pneus e lubrificantes. O Consórcio Contauto, berço do empreendimento, foi reinaugurado no ano passado.
O grupo segue com concessionárias de motocicletas e caminhões. A Moto Vena, da marca Honda, tem sete lojas no Espírito Santo. Até o final do ano será aberta uma nova, em Marechal Floriano, um investimento de R$ 3 milhões. No mercado de caminhões, com a saída da Ford, a Contauto passou a representar as montadoras chinesas Foton e Keyu.
Na avaliação dos acionistas, apesar das dificuldades, o planejamento deu certo. A expansão e os investimentos vão continuar.
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