A ArcelorMittal Tubarão está em busca de gás natural para iniciar a transição energética de seus três alto-fornos. E não está encontrando. Os fornos são responsáveis pela produção de 7,5 milhões de toneladas de placas de aço por ano, o maior parque siderúrgico do Brasil. A demanda diária da companhia é de 1,5 milhão de metros cúbicos por dia. Hoje, as usinas são movidas a carvão.
A adoção do gás, que seria usado junto com o carvão (combustível muito mais poluente), é um passo relevante para o início do processo de descarbonização na produção de aço. A intenção é colocar o projeto de pé até, no máximo, 2024. O desafio agora é encontrar gás.
Uma das alternativas consideradas pelos executivos da companhia é que algum porto do Estado, conversas já estão em andamento, invista num terminal de regaseificação, nos mesmos moldes que a Petrobras tem em Pecém, Ceará. O gás natural viria de navio na forma líquida, no próprio porto ele seria regaseificado e iria para Tubarão via gasoduto.
O alto-forno 3, inaugurado em 2007, já está pronto para receber o novo combustível. Os outros dois, mais antigos, precisam de adaptação. Um investimento rápido que custaria algo próximo a US$ 2,5 milhões.
O compromisso da ArcelorMittal é ser carbono neutro até 2050.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.