Nesta segunda-feira, às 18h30, uma assembleia dentro da Fundação Beneficente Rio Doce, responsável pelo Hospital Rio Doce, o maior de Linhares, define se a instituição entrará na sociedade do LMC (Hospital Linhares Medical Center), o segundo maior da cidade. Pelas tratativas iniciadas há três meses, o Rio Doce, caso a assembleia aprove, ficará com 49% das ações do LMC.
A operação não envolverá recursos financeiros. O que está sendo costurado é uma espécie de fusão. O Hospital Rio Doce, inaugurado em 1969, fechou recentemente um convênio com o governo do Estado e, a partir de dezembro, será a referência do SUS para a região em atendimentos de alta complexidade - neurologia, cardiologia e oncologia. Dos 180 leitos do hospital filantrópico, 150 ficariam à disposição do convênio com a Secretaria de Saúde.
Os sócios do LMC, hospital particular inaugurado em julho do ano passado, viram aí a possibilidade de uma união. Com uma carteira de mais de 30 planos de saúde, sendo um deles próprio, o Rio Doce só teria 30 leitos disponíveis para atender fora do SUS. A proposta da direção do LMC é integrar as duas estruturas, colocando os 120 leitos do hospital particular (sendo 30 de UTI) à disposição dos clientes da instituição filantrópica. Juntos, os dois hospitais teriam 300 leitos - 60 de UTI. Isso daria margem de manobra para o Rio Doce e traria fluxo de pacientes para o LMC.
Inaugurado em julho de 2021, o Linhares Medical Center, na sua origem, tinha a seguinte estrutura societária: 44% das ações pertenciam a um grupo de médicos de Colatina e 56% a um grupo de Linhares. Depois de alguns desentendimentos, os sócios linharenses compraram a parte dos colatinenses. A assembleia de hoje pode mudar isso novamente.
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