O Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) concluiu a assinatura dos contratos para a aplicação de R$ 247,7 milhões em seis projetos de expansão e novas plantas industriais no território capixaba. O Fundo ESG de Desenvolvimento, que utilizou recursos do Fundo Soberano do Governo do Estado (reserva feita a partir da arrecadação de royalties do petróleo), disponibilizou R$ 250 milhões via emissão de debêntures. O último acordo foi assinado com a Marca Ambiental, serão R$ 48,6 milhões para a construção de uma usina de biometano, em Cariacica.
"Os aportes do Bandes vão alavancar investimentos totais de R$ 340 milhões, que vão abrir 400 empregos. São projetos que ampliam a produtividade da economia, que têm as regras de ESG (meio ambiente, social e governança, em inglês) como premissa e que estão levando desenvolvimento para várias regiões do Estado", assinalou o presidente do Bandes, Marcelo Saintive.
As debêntures foram emitidas para os seguintes projetos:
- Modernização da fábrica da Guidoni (setor de rochas), em São Domingos do Norte: R$ 30 milhões.
- Segunda linha de painéis de MDF da Placas do Brasil, em Pinheiros: R$ 23,1 milhões.
- Ampliação do Frisa (frigorífico), em Colatina: R$ 46 milhões.
- Ampliação e modernização da Fibrasa (embalagens plásticas), na Serra: R$ 50 milhões.
- Modernização da fábrica da Bertolini (móveis e armazenagem), em Colatina: R$ 50 milhões.
- Usina de biometano da Marca Ambiental, em Cariacica: R$ 48,6 milhões.
Os aportes com recursos do Fundo Soberano (são R$ 1,75 bi no saldo) seguirão acontecendo, mas o governo, dessa vez, quer algo mais focado em projetos de descarbonização. É que está sendo costurado nesse momento, o anúncio deve se dar em breve. "Ainda está sendo amarrado, mas a ideia é tirar do papel propostas que diminuam o uso do fóssil e ampliem a utilização de recursos renováveis. Pode ser no setor de energia, pode ser nos transportes, na indústria... O foco é na descarbonização", explicou Saintive.
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