No primeiro semestre de 2023, a carteira de crédito imobiliário do Banestes chegou a R$ 432 milhões. Avanço de mais de 30% em relação ao ano passado. Nos últimos meses, a concessão de empréstimos ganhou ainda mais velocidade e a expectativa é de que os valores superem os R$ 100 milhões por mês. Mantido o ritmo, o banco estadual fechará o terceiro trimestre (os dados consolidados serão divulgados no começo de novembro) tendo concedido, somente em 2023, mais de 50% de tudo o que foi emprestado, dentro do segmento imobiliário, entre meados de 2021, quando a linha foi retomada, até 31 de dezembro de 2022: R$ 1,35 bilhão.
Abandonado por décadas, o Banestes, de olho no relacionamento de longo prazo com a clientela, resolveu investir pesado na volta do crédito imobiliário no início da década. Foi feito um trabalho de treinamento com os funcionários para modular a abordagem junto ao cliente (a compra da casa própria costuma ser a negociação mais importante da vida de uma pessoa), o Banestes se aproximou da engrenagem da indústria (construtoras, corretores de imóveis e correspondentes imobiliários) e, a tacada mais ousada, adotou de uma política agressiva de juros.
De acordo com o Banco Central, há algum tempo que o banco capixaba é a instituição que pratica as taxas de juros mais competitivas do mercado dentro do segmento imobiliário. Hoje, está em 0,69% ao mês - 8,62% ao ano, a mais baixa ao lado das praticadas pelo Banpará.
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