A Petrobras ainda não sabe o que fazer com a Unidade de Tratamento de Gás Sul Capixaba (UTGSUL), em Anchieta, Sul do Espírito Santo. Com capacidade para tratar 2,5 milhões de m³ de gás natural por dia a planta está praticamente parada. À coluna, a estatal, por meio de nota, informou que "está avaliando alternativas para a unidade. A previsão é de que essas análises sejam concluídas no segundo semestre de 2024".
Inaugurada em 27 de outubro de 2010, a UTGSUL custou, na época, R$ 900 milhões. Corrigido pela inflação (IPCA) do período, isso dá algo perto de R$ 2 bilhões. De acordo com a Petrobras, a instalação tem tecnologia mais aderente ao gás do pós-sal. Acontece que grande parte da produção, atualmente, vem do pré-sal e acaba indo para a unidade de tratamento de Cacimbas (Linhares), que tem uma tecnologia mais adequada.
"A UTGSUL foi concebida para viabilizar a produção de petróleo e gás natural dos campos marítimos de produção localizados no Sul do Estado do Espírito Santo. Contudo, ao longo dos anos, houve declínio natural da produção de gás das unidades localizadas nestes campos e interligadas à UTGSUL", explica a Petrobras.
A estatal reafirma que a unidade encontra-se disponível para processar gás, o problema é achar gás. O bode está na sala, a ver a alternativa que será encontrada para ele.
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