A proposta apresentada por Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Ministério dos Transportes e EcoRodovias para tentar resolver o problema da BR 101 no Espírito Santo corre sob sigilo, mas já tem alguns pontos conhecidos. Desde o dia 18 de setembro, o material está na Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos do Tribunal de Contas da União. É o TCU que dará a palavra final sobre a renegociação do contrato de concessão.
"Onde não tem licença ambiental, vão ser construídas terceiras faixas. É o caso da Reserva de Sooretama, um contorno ali sairia por R$ 1 bilhão, foge da racionalidade. Nos casos de João Neiva, Ibiraçu, Fundão e Linhares, a proposta é para a construção de contornos duplicados. Para o Norte do Estado caminha nesse sentido, a duplicação deve ser completa até o trevo da BR 259", adiantou o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, que é quem está acompanhando o assunto em nome do governo capixaba.
Sobre as obras no trecho Sul do Espírito Santo, que estão mais adiantadas, a informação é de que haverá duplicação até a divisa com o Rio de Janeiro. "Estou otimista com o que foi proposto, vejo um caminho de bom senso e racionalidade. Saindo o acordo, que é no que eu acredito, teremos uma rodovia muito mais segura, sem a menor dúvida".
O governador Renato Casagrande acredita que o plenário do Tribunal de Contas da União, que é quem dará a palavra final sobre o que está sendo debatido dentro da Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos, bate o martelo em relação à 101 capixaba até o final de outubro. Na viagem que fez, na última semana, aos Estados Unidos, por ocasião da Assembleia Geral da ONU, Casagrande aproveitou para conversar sobre o tema com alguns ministros do TCU que também estavam por lá. A confiança por um acordo rápido é grande.
Importante sempre deixar claro que a proposta feita por ANTT, Ministério dos Transportes e EcoRodovias é o passo inicial da renegociação e que, portanto, pode sofrer mudanças dentro do TCU. A expectativa é de que não sofra muitas, mas pode ser alterada.
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