O café conilon vai passar a ter contratos negociados dentro da B3, Bolsa de Valores de São Paulo, no segundo semestre deste ano. A expectativa é de que o início das negociações se dê no começo da segunda metade do ano. Os técnicos da B3, indústria, corretores e cooperativas estão trabalhando para isso. O objetivo dos contratos futuros de derivativos é proteger o produto e os agentes de grandes oscilações, como, aliás, vem acontecendo nas últimas semanas.
A negociação será simples como comprar ou vender uma ação. Além de proteger das oscilações, ter um produto listado em Bolsa é uma referência, o que facilita, por exemplo, a formação de preços e a obtenção de financiamentos. Atualmente, apenas o café arábica faz operações na B3. A informação é relevante para o Espírito Santo porque o café conilon é a maior atividade do agronegócio capixaba, presente em 50 mil propriedades. O Brasil é o segundo maior produtor de conilon do mundo, atrás apenas do Vietnã, e o Estado é responsável por 70% da produção brasileira.
Hoje, além do café arábica, boi gordo, etanol hidratado, milho e soja são as commodities negociadas pela B3. O conilon brasileiro vem subindo de qualidade e ganhando muito mercado lá fora. Aumentar o profissionalismo e dar mais solidez são passos fundamentais para o futuro da cultura.
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