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Café e portos puxam PIB do setor de transportes no ES

A expansão do segmento ficou bem acima do registrado pelo setor de serviços (3,1%), pela economia capixaba (3,9%) e pela média nacional (2,9%)

Publicado em 02/10/2024 às 03h50
O Terminal Portuário de Vila Velha (TVV) é único do Estado especializado no transporte de contêineres. Ele é administrado pela Log-in Logística
Caminhões operam no Terminal Portuário de Vila Velha. Crédito: Carlos Alberto Silva

O PIB do setor de transportes, no Espírito Santo, registrou crescimento de 7,6% no primeiro semestre de 2024. A comparação é com o mesmo período de 2023. A expansão do segmento ficou bem acima do registrado pelo setor de serviços (3,1%), pela economia capixaba (3,9%) e pela média nacional (2,9%). O PIB nacional é medido pelo IBGE, os demais dados são do Indicador de Atividade Econômica do Espírito Santo.

O crescimento foi empurrado fundamentalmente pelo café e pelas atividades portuárias. "Os transportes são, historicamente, um importante termômetro da atividade econômica. A gente já vem acompanhando uma forte expansão das atividades ligadas ao café aqui no Estado e também um movimento importante dentro do comércio internacional, destacadamente a importação de carros. Estas foram as atividades que empurraram o PIB dos transportes nos primeiros seis meses de 2024. Os números são bem positivos", assinalou Renan Chieppe, presidente da Fetransportes (Federação dos Transportes do Espírito Santo).

Importante observar que a forte expansão se dá em cima de uma base que já é grande. O setor, que responde por 5,1% do PIB do Espírito Santo, reúne 3,9 mil empresas, arrecadou R$ 422 milhões de ICMS no primeiro semestre e emprega 69 mil pessoas. Só nos primeiros seis meses do ano foram abertos 2.669 postos de trabalho.

“Embora tenhamos sido impactados pela pandemia, o transporte vem se recuperando e, desde 2022, o setor vem apresentando resultados superiores em relação ao PIB do setor de serviços e ao estadual. Olhando para frente, temos motivos para seguirmos otimistas. Vejo o Espírito Santo buscando soluções para seus problemas logísticos mais antigos, caso da BR 101, e se articulando para ter uma estrutura logística importante no longo prazo. Todo este pacote atrai a atenção e investimentos”, destacou Chieppe.

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