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Café: empresa de Linhares vai do zero ao bilhão em seis anos

Fundada em 2018, a Espresso Robusta atua no comércio, armazenagem e exportação de café conilon. A previsão de receita para 2024 supera R$ 1 bilhão

Publicado em 05/08/2024 às 03h50
Bag com mais de uma tonelada de café conilon da Espresso Robusta, de Linhares
Bag com mais de uma tonelada de café conilon da Espresso Robusta, de Linhares. Crédito: Abdo Filho

A Espresso Robusta, empresa de comércio, armazenagem e exportação de café conilon fundada em 2018, em Linhares, está trilhando um caminho diferente, e de sucesso, dentro de um mercado para lá de tradicional. Dos três sócios, Thiago Orletti, André Caldara e André Ferri, apenas Orletti, de família com larga experiência no agro, tinha alguma familiaridade com o café. Deu certo. A previsão é fechar 2024 com um faturamento de R$ 1,2 bilhão.

"Não tínhamos experiência com café, mas tínhamos credibilidade na região. Começamos com a armazenagem e os produtores confiaram. O nosso primeiro galpão, de sete mil m², encheu em sessenta dias. Nem a gente acreditava que  eram 200 mil sacas ali. Tivemos de alugar o armazém vizinho e entramos, já em 2019, no comércio de café", lembra André Ferri, sócio responsável por tocar a empresa.

A pandemia foi a grande virada do negócio, que, em 2019, faturou R$ 3 milhões. "O fundamental foi o contato facilitado com os grandes importadores. O distanciamento social e o aumento da demanda facilitaram o acesso. Eles estavam atrás do produto e passaram a permitir contato virtual, por causa da situação, as barreiras foram reduzidas. Era o cenário ideal para empresas novas como a nossa. Passamos a exportar, e, em 2020, nosso faturamento bateu em R$ 70 milhões".

Os anos seguintes foram de consolidação e expansão. A Espresso Robusta, que funciona no bairro Movelar, às margens da BR 101, está concluindo um investimento de R$ 22 milhões em um novo galpão, de 14 mil m², que vai ampliar a capacidade de armazenagem da empresa em mais 600 mil sacas, chegando a 1,2 milhão. "Estamos fazendo o galpão novo já projetando a expansão de mais 600 mil sacas, que deve se dar em mais dois anos. O mercado de café vem bem e estamos investindo forte em eficiência. Hoje, o que nos atrapalha a crescer mais é a dificuldade que estamos tendo na hora de exportar. Se a infraestrutura ajudasse, a velocidade de expansão seria muito maior", lamenta Ferri.

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