A aplicação de crédito rural no Espírito Santo está avançando 30% no atual ano-safra, iniciado em julho do ano passado. Entre julho de 2023 e abril de 2024, foram captados R$ 5,9 bilhões, 30% acima dos R$ 4,5 bi registrados no mesmo período da safra anterior. O número de operações também subiu: de 27,6 mil para 33,9 mil, aumento de 23,1%. Os dados são da Gerência de Dados e Análises da Secretaria de Estado da Agricultura (Seag), a partir de informações do Banco Central.
O Plano de Crédito Rural para o Espírito Santo na safra 2023/2024 tem como meta a aplicação de 7,8 bilhões até o final de junho de 2024, um valor recorde nos financiamentos para o setor agrícola capixaba. Para o secretário de Estado da Agricultura, a instalação do Plano de Crédito Rural, em julho passado, vem sendo fundamental. "Esse crescimento registrado no acumulado de dez meses é fruto de um esforço coletivo de diversas instituições que atuam de forma articulada e organizada com os objetivos de estimular o desenvolvimento agropecuário e fortalecer a economia rural capixaba. O crescimento só não foi maior porque faltaram recursos a taxas equalizadas pelo Governo Federal, nos últimos meses”.
Chama a atenção o avanço dos investimentos. O número de operações cresceu 51,2%, de 10,6 mil para 16,1 mil, e o valor aplicado chegou a R$ 1,83 bilhão, 58% acima do registrado na safra anterior. O investimento é o valor que pode ser utilizado, por exemplo, em reformas, construções, obras de irrigação ou na compra de equipamentos para a propriedade rural. O custeio, com R$ 2,55 bilhões, segue sendo responsável pela absorção da maior parte do capital.
“Em dez meses, aumentou significativamente o número de contratos, o que representa um sinal claro de que estamos ampliando a abrangência do crédito rural no Espírito Santo, além do acréscimo de 30% no montante aplicado. O crédito rural é um dos principais instrumentos para incentivar os agricultores a modernizar e expandir suas atividades, além de aumentar a produtividade, a produção e a qualidade dos alimentos e matérias-primas, além de garantir maior lucratividade nas explorações agropecuárias”, assinalou Bergoli.
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