Julio Castiglioni teve o nome citado por quase todas as autoridades que discursaram no evento da assinatura do contrato de compra e venda da Codesa. O número de citações é diretamente proporcional à valorização do nome dele no mercado. Boas propostas, do setor público e do setor privado, não faltam. Em breve ele vai anunciar que rumo vai tomar.
Procurador de carreira do Estado, ele está afastado de sua função original há sete anos, quando topou o convite para assumir a direção-geral da Agência Reguladora de Saneamento Básico e Infraestrutura Viária do Espírito Santo (Arsi), no governo Paulo Hartung. Em 2019, governo Jair Bolsonaro, topou o convite para assumir a presidência da Codesa. Já ali estava dado que o objetivo da União era privatizar a companhia. A missão estava dada. Castiglioni arrumou a casa e tocou o processo internamente. Em 30 de março deste ano, a Quadra Capital arrematou a Codesa. Em 20 de abril, Castiglioni deixou a presidência da empresa.
Até meados de setembro ele conclui o serviço de consultoria que está prestando para a Quadra no processo de transição da Codesa do público para o privado. A partir daí, definirá o que vai fazer. As propostas estão na mesa, mas para ter total liberdade de escolha, Castiglioni teria de deixar o posto de procurador do Estado, cadeira que não lhe dá total liberdade para escolher (a lei tem algumas restrições), mas entrega um futuro sem muitos sobressaltos.
Com boa interlocução com os mais diversos grupos políticos, boas propostas para escolher, bem relacionado e uma carreira executiva que já decolou, Castiglioni conversa com a família sobre o futuro. Uma coisa é certa, ele está bem orgulhoso dos últimos trabalhos que executou.
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