A Cepemar Solar, braço de energia solar do Grupo Cepemar, está apostando forte na microgeração de energia elétrica no Brasil e planeja crescer 125% em 2023. Se a meta de expansão for alcançada, a empresa vai bater os ótimos resultados de 2022, quando os resultados foram ampliados em 118%. Para isso, a empresa deve fazer investimentos da ordem de R$ 30 milhões ao longo do ano.
“A Alemanha, por exemplo, recebe 40% menos radiação solar do que o lugar menos ensolarado do Brasil e, mesmo assim, encontra-se em estágio avançado tanto de pesquisa quanto de instalações. Atualmente, a Alemanha detém 13,4% das placas fotovoltaicas em operação no mundo, ocupando o terceiro lugar no ranking de maiores capacidades instaladas da fotovoltaica, com cerca de 42,3 gigawatts (GW), atrás apenas de China e Japão. O Brasil, mesmo com território 24 vezes maior que o da Alemanha, assumiu recentemente a oitava colocação no ranking internacional. Ou seja, temos uma imensidão de oportunidades para produzir energia limpa no Brasil”, argumenta Nelson Chieppe Saldanha, diretor do Grupo Cepemar.
Hoje, a Cepemar Solar está em toda a região Sudeste e está expandindo seus negócios para Norte e Nordeste. “Temos projetos robustos para instalação de usinas solares em grandes empresas", assinala o executivo. Há projetos de todos os tamanhos. A demanda por serviços é crescente entre pessoas físicas, empresas de diferentes segmentos e, principalmente, indústrias. Além da sustentabilidade, o consumidor vem sendo fortemente pressionado, nos últimos anos, pela alta nos preços da energia elétrica.
Só em 2022, a Cepemar implantou projetos que totalizaram 3.208 MWh de geração de energia, o que daria para abastecer 301.300 casas em um ano. Esse volume de energia gerado representa 405 mil toneladas de redução de emissão de CO2, o equivalente a aproximadamente 18 mil árvores salvas.
Em todo o Brasil, a energia solar fotovoltaica atingiu a geração de 22,3 gigawatts de potência. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e mostram um crescimento recorde, de 59,4%, na soma da capacidade de usinas e sistema de geração própria. Segundo a Absolar, foram R$ 113,3 bilhões em investimentos e 670 mil novos empregos.
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