A Codesa possui 2 milhões de m2 em áreas disponíveis para operação portuária em Vitória, Vila Velha e Aracruz (Barra do Riacho). Apenas metade disso está efetivamente ocupado. Mas esta realidade deve mudar muito em breve. Em março, a Quadra Investimentos arrematou a Codesa em leilão, de lá para cá, várias empresas entraram em contato querendo uma área para operar. A partir de 22 de agosto, quando a Quadra assume de fato a Codesa, as coisas vão começar a clarear, mas as negociações já estão caminhando.
"A procura tem sido muito grande. Para se ter uma ideia, esses projetos todos demandam uma área que supera em uma vez meia o nosso espaço ocioso, que é de 1 milhão de m2. Claro que não é assim que um operador entra no porto, nem todos virão, mas dá uma noção boa do volume", explica Júlio Castiglioni, executivo que já presidiu a Codesa e hoje presta consultoria para a Quadra.
A maior procura é pelos espaços que ficam em Vila Velha. Há demanda para ampliar o que já é feito e também para prestar novos serviços. "Tudo está sendo analisado com muito cuidado, a intenção é dar mais eficiência e sinergia ao complexo. A demanda por Vila Velha está bastante forte. O dinamismo da gestão privada, com um modelo de negociação muito mais rápido, está atraindo os empreendedores. Há uma grande demanda reprimida, a liberdade para negociar vai ajudar muito", espera o executivo.
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