A Codesa, que agora se chama Vports, fechou seu segundo contrato desde que foi concedida à iniciativa privada, em setembro do ano passado. Os seis silos de malte do Cais de Capuaba, em Vila Velha, agora são administrados e operados pela FTS Par, companhia fundada no Paraná e especializada em infraestrutura e logística. O acordo foi assinado na última terça-feira (14) e já está em funcionamento.
A princípio, a FTS vai operar os silos por um ano, mas a intenção das duas partes é fechar um contrato de longo prazo. A expectativa é, já em 2023, ampliar o volume de malte movimentado pelo terminal em 25%. "Neste primeiro ano, vamos focar no ganho de eficiência, só isso já deve fazer o movimento de carga subir 25%. Hoje, temos seis silos de malte em Vila Velha, a intenção, mais para frente, é ampliar a capacidade a partir da construção de novas estruturas. O nosso terminal já tem expertise na movimentação de malte, os clientes estão demandando e nós temos todo o interesse de ampliar a nossa fatia nesse negócio", explica Pedro Benevides, diretor Comercial da Codesa (agora, Vports).
Quase todo o malte que chega pelo Porto de Vitória é destinado para as fábricas de cerveja da Ambev pelo Brasil. Há demanda de outras fabricantes para que a importação seja feita por aqui. Os executivos da Vports sabem disso e estão trabalhando para dar mais espaço à carga.
Na segunda-feira (13), a Codesa fechou um acordo de R$ 200 milhões com a VLI para a recuperação dos ramais ferroviários de dentro do terminal e que ligam o porto à Vitória-Minas. O investimento é tido como fundamental para ampliar a capacidade do porto e atrair mais clientes.
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