A prefeitura de Colatina desapropriou uma área de 600 mil m², na região de Cidade Jardim, às margens do contorno da cidade, e pretende criar um novo eixo de expansão urbana dentro do maior município do Noroeste capixaba. O objetivo é levar equipamentos públicos para o espaço - Estádio Justiniano de Mello e Silva, Hospital Silvio Avidos, Rodoviária e Corpo de Bombeiros são alguns deles - e desafogar a região central. Trata-se de um plano estratégico que envolve a construção da avenida Beira-Rio Norte (do lado de São Silvano) e da tão sonhada Terceira Ponte de Colatina.
"É um novo vetor de crescimento da cidade, projeto de médio e longo prazos. A área já está disponível e acreditamos que o primeiro órgão a ir para lá será o Corpo de Bombeiros, as obras da nova sede devem começar ainda este ano. O novo Silvio Avidos, um hospital estadual novo, com 300 leitos, também vai ficar na nova área. A prefeitura vai construir um espaço de esportes, com estádio, e fará a rodoviária da cidade", explicou Guerino Balestrassi, prefeito de Colatina.
"Isso faz parte de um plano maior, que envolve a construção de uma avenida Beira-Rio na parte Norte da cidade. A primeira fase, com enrocamento de 1,5 quilômetros, será licitada nos próximos 75 dias. Uma obra de R$ 25 milhões que será tocada pelo município. Foi pensada como parte de um projeto mais amplo, que envolve a construção da Terceira Ponte, que ficará ao lado da Florentino Avidos, formando um binário. Toda essa nova estrutura de trânsito vai desaguar lá na área da Cidade Jardim. É um planejamento de longo prazo, mas que já começa a ser executado agora".
O projeto executivo da ponte está sendo contratado pelo Estado (a primeira empresa contratada não entregou o trabalho). A obra, por sua vez, ainda não tem recursos garantidos. O governador Renato Casagrande fez a sugestão para que entre no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deve ser lançado nos próximos meses pelo governo federal.
E o que será feito das atuais estruturas do Centro? Balestrassi afirma que estudará uma parceria com a iniciativa privada para ocupar a área do estádio. "Ainda não está claro, mas podemos fazer áreas espaços públicos ao lado de residenciais e espaços comerciais. Vamos estudar o melhor tipo de ocupação". A estrutura dos Bombeiros e o Silvio Avidos pertencem ao Estado.
A desapropriação da área de 600 mil m² custou R$ 9 milhões e foi bancada por governo estadual (R$ 4,5 milhões) e município (R$ 4,5 milhões).
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