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Com metro quadrado em alta, arrecadação de ITBI dispara em Vitória

A receita da Prefeitura de Vitória com o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis avançou quase 20%, no ano passado

Publicado em 29/07/2024 às 18h07
Data: 22/03/2020 - ES - Vitória - Prédios na Praia do Canto e no Barro Vermelho durante a quarentena. A recomendação é manter isolamento pare evitar a transmissão do coronavírus - Editoria: Cidades - Foto: Vitor Jubini - GZ
Prédios da Praia do Canto e do Barro Vermelho, em Vitória . Crédito: Vitor Jubini

A receita da Prefeitura de Vitória com o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) ficou em R$ 78,6 milhões, em 2023. O valor é 19,6% acima dos R$ 65,4 milhões arrecadados em 2022. Os dados são do anuário Finanças dos Municípios Capixabas. O número do ano passado só fica abaixo do de 2021, o maior da história, e reflete um mercado imobiliário que continua vigoroso e a forte valorização do metro quadrado na capital capixaba.

O ITBI incide sempre que um imóvel é vendido, portanto, é um termômetro interessante do mercado (muito embora não seja definitivo e nem o único). A alíquota, em Vitória, é de 1% na transmissão de imóvel adquirido através do sistema de cooperativa habitacional e de 2% nas demais transmissões. Hoje, a maior quantidade de transações se dá em Vila Velha, mas a valores mais baixos. Na Praia do Canto, o metro quadrado de um apartamento novo sai, na média, por R$ 23 mil. No geral da Capital, a média fica em R$ 17 mil. Bairros valorizados como Praia do Canto e Mata da Praia vêm concentrado boa parte dos lançamentos. Este movimento tem feito com que Jardim Camburi, que opera com valores mais baixos e grandes quantidades, e os imóveis usados também elevem os seus preços.

Para comparação, a média do metro quadrado de um imóvel novo em Vila Velha fica na casa dos R$ 13 mil. Grande parte dos lançamentos no maior mercado da indústria imobiliária do Espírito Santo se concentra em Itaparica e Jockey, que negociam a preços mais baixos do que em Vitória. Vila Velha, que, em 2022, teve uma arrecadação de ITBI quase igual à de Vitória (R$ 65,4 milhões), até viu sua receita com o tributo crescer em 2023, para R$ 69,6 milhões, portanto, nem perto de acompanhar o desempenho de Vitória.  

Serra e Guarapari, as outras duas grandes arrecadadoras de ITBI do Estado, tiveram desempenhos diferentes em 2023. A Serra continua na descendente, viu seu faturamento cair a R$ 44,2 milhões, no ano passado, 10% abaixo do de 2022. Em 2021, foi de R$ 55,6 milhões. Em Guarapari, a receita bateu em R$ 28 milhões, 16,1% acima de 2022. Um recorde.

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