Com a confirmação do início das obras da primeira fase do Porto Central, em Presidente Kennedy, Sul do Espírito Santo, o governo do Estado irá montar um planejamento estratégico nos mesmos moldes que está sendo feito para o entorno de Aracruz, onde estão ou estarão instalados três terminais portuários. Os executivos e acionistas do Porto Central convocaram uma coletiva com a imprensa para o próximo dia 2 de dezembro, ali eles irão detalhar os primeiros passos do investimento que poderá vir a ter até 20 milhões de metros quadrados de área operacional e com espaço para receber os maiores navios do mundo. Uma estrutura com capacidade para resolver vários dos entraves de escoamento do país.
"Com a chegada do Porto Central faremos no Sul o mesmo que estamos fazendo no Norte. O Espírito Santo precisa se planejar e se organizar para virar, de fato, uma plataforma relevante para escoar a produção brasileira, principalmente do agronegócio. Cada projeto tem o seu desafio, mas o objetivo é unir forças - portos, empresariado, entidades, prefeituras e governos - para analisarmos os desafios e encontrarmos as soluções", disse o governador Renato Casagrande.
Em Aracruz, por exemplo, há uma grande preocupação sobre os rumos da ocupação do solo, com o risco de os projetos portuários acabarem sufocados pela expansão da cidade. Em Presidente Kennedy, os acionistas do Porto Central já possuem grandes áreas compradas, a questão lá passa, por exemplo, por acesso ferroviário e formação de pessoas.
"Assim como em Aracruz, é um território de sensibilidade estratégica para o Estado, receberá, portanto, a devida atenção e planejamento, com movimentos coordenados", afirmou o vice-governador, Ricardo Ferraço.
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