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Contrato com a Kibon pode catapultar startup do Espírito Santo

A Yooga Tecnologia, dona de um sistema de gestão voltado para a venda de alimentos, vai colocar a sua solução para rodar em todos os carrinhos de sorvetes da marca da Unilever

Publicado em 03/05/2024 às 03h50

A grande avenida de crescimento da startup capixaba Yooga Tecnologia, dona de um sistema de gestão voltado para a venda de alimentos, é um contrato fechado com a Kibon, marca de picolés e sorvetes da gigante Unilever. O primeiro objetivo é digitalizar os mais de cinco mil sorveteiros da marca em todo o Brasil. A ideia é chegar a todos os pontos de venda que trabalham com a marca. Um trabalho árduo. O primeiro verão do contrato, este que passou, foi com 100% dos vendedores da cidade de São Paulo digitalizados. O sistema de gestão dos capixabas funciona dentro das maquininhas de cartão de crédito e, por facilitar a vida do vendedor, captam informações para lá de valiosas dos hábitos da clientela.

"Tudo o que acontece em cada carrinho e ponto de venda vai passar pelo nosso sistema. Que tipo de sabor é mais vendido naquele bairro? O que é mais consumido de manhã? E de noite? Picolés de fruta ou com leite? Enfim, toda esta infinidade de dados estará disponível, fazendo com que a empresa organize melhor os seus pontos de venda, a sua produção e tome decisões mais rápidas e assertivas. Uma gigante como a Kibon acaba, por causa do seu gigantismo, ficando distante do seu consumidor final, o objetivo é o contato direto da indústria com o consumidor final", explicou Vinicius Melo, fundador e sócio da Yooga.

A Yooga tem mais de 6 mil clientes em 1,4 mil cidades brasileiras. Até fechar com a Kibon, a base de clientes era formada quase que totalmente por pequenos e médios bares e restaurantes. "A ideia é basicamente a mesma: informação precisa, em tempo real, para que o empresário tenha a condição de tomar a decisão correta para alavancar as suas vendas. Serão mais dois anos de trabalho para conseguirmos digitalizar todos os sorveteiros e para cobrirmos boa parte dos pontos de venda. Aliás, até este número, hoje, é uma incógnita", disse Melo.

A Yooga já está conversando com outras grandes indústrias, com a mesma pegada da Kibon, para prestar o mesmo tipo de serviço. "A plataforma melhora a gestão do vendedor e do pequeno distribuidor, que estão lá na ponta, e, ao mesmo tempo, entrega informações valiosas para a indústria. É nessa aproximação que eles apostam e é onde a nossa empresa está investindo. É uma solução de gestão, de pagamento e que, por tudo isso, faz com que o empresário, do pequeno ao gigante, consiga aproximar-se de seu cliente".   

Sistema da Yooga na máquina de cartão de um vendedor da Kibon
Sistema da Yooga na máquina de cartão de um vendedor da Kibon. Crédito: Divulgação/Yooga

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