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Cooabriel e Ifes fecham acordo milionário de inovação para o café conilon

O plano tem quatro colunas principais: transferência tecnológica, desenvolvimento de produtos, produção de inóculos de fungos nas lavouras e melhoramento genético de clones

Publicado em 10/12/2024 às 00h50
Em 2022, a Cooabriel foi reconhecida como a 20ª maior empresa do Estado do Espírito Santo, de acordo com ranking IEL/Findes.
Armazém da Cooabriel, no Norte do Espírito Santo. Crédito: Cooabriel/Divulgação

A Cooabriel, maior cooperativa de café conilon do Brasil, renovou o convênio de cooperação técnica com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) - Campus Venda Nova do Imigrante e o Coffee Design - e deu início à segunda fase do Programa de Qualidade – Conilon, Origem Singular. O investimento será de R$ 2,8 milhões até 2027. O plano tem quatro colunas principais: transferência tecnológica, desenvolvimento de produtos, produção de inóculos de fungos nas lavouras e melhoramento genético de clones.

Para Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel, as ações previstas no convênio vão trazer avanços significativos para a cafeicultura. “Queremos evoluir em inúmeros aspectos e encontramos na parceria com o Ifes a receita perfeita para isso. Este segundo convênio atenderá às necessidades da cooperativa e da cadeia produtiva como um todo, trazendo grandes contribuições para a cafeicultura do conilon”.

Uma produção de conilon mais eficiente e atrativa para o mercado tem grande impacto na dinâmica econômica e social do Estado. O Espírito Santo responde por 70% da produção de conilon do Brasil, com mais de 15 milhões de sacas por ano. São pelo menos 50 mil propriedades trabalhando com a espécie.

O professor e coordenador das ações de Extensão e Transferência de Tecnologia, Aldemar Polonini Moreli, explica que a nova fase dos trabalhos está alinhada às tendências da cafeicultura. “Estamos trabalhando nisso muito em função de desafios como mudanças climáticas, segurança alimentar, rastreabilidade e flutuações de mercado. A própria capacitação técnica é um desafio. Além disso, consideramos também tendências, como a tecnologia da informação e comunicação, automação, biotecnologia”.

Carlos Augusto Pandolfi, superintendente da Cooabriel, destaca o impacto do investimento na cafeicultura como um todo. "Entendemos que temos um compromisso enquanto instituição, com os cooperados, mas também com a sociedade. Quando a Cooabriel investe no conilon, não está olhando apenas para seus cooperados, está olhando para todos os produtores do Estado e do país”.

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