Grandes cooperativas capixabas como Cooabriel e Nater Coop (Coopeavi), que nasceram de uma reunião de produtores rurais - de café conilon no caso da Cooabriel e de produtores de ovos no da Nater -, estão cada vez mais urbanas e ligadas ao varejo. As lojas de insumos agropecuários serão as principais frentes dos dois grupos no decorrer de 2023. Além de ampliarem o faturamento de maneira robusta, aumentam de maneira considerável a margem do negócio.
No ano passado, a Nater Coop faturou quase R$ 1,5 bilhão, R$ 450 milhões vieram das 34 lojas espalhadas por Espírito Santo e Minas Gerais. Para 2023, a meta é abrir mais seis e ampliar o faturamento em 30%, alcançando R$ 585 milhões. "O agronegócio está em franca expansão, portanto, a demanda por insumos também está. Acreditamos não só na venda, mas também na prestação de serviços agropecuários, ajudando o produtor a crescer. É uma extensão daquilo que começamos a fazer lá atrás, quando a cooperativa foi fundada. Nossa expansão será orgânica, mas também está no nosso radar fazer aquisições. Estamos avaliando o mercado", explicou o diretor-geral da Nater Coop, Marcelino Bellardt.
Caminho semelhante pretende trilhar a Cooabriel, maior cooperativa de café conilon do Brasil e que, no ano passado, teve R$ 1,8 bi em receitas. Hoje, são 16 estabelecimentos e cinco escritórios avançados no Espírito Santo e na Bahia. A ideia é ampliar a rede e chegar a um faturamento de R$ 550 milhões, em 2023, quase 10% acima do registrado no ano passado: R$ 503 milhões. A Cooabriel, aliás, pretende ir além e chegar aos bens de consumo. A abertura de supermercados e de farmácias está em estudo.
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