O Centro Tecnológico (CT) da Ufes, berço da universidade e um dos maiores centros de pesquisa do país, principalmente nas áreas de óleo e gás, está passando por um processo de reestruturação para se aproximar do mercado e atrair mais investimentos em tecnologia e inovação. Hoje, são R$ 60 milhões na carteira de projetos de pesquisa, a intenção do comando do departamento é ampliar o volume de recursos.
Para isso, a estratégia do diretor do Centro, professor Lorenzo Luchi, e do vice-diretor, professor Bruno Loureiro, é ampliar a conexão do ecossistema universitário com as demandas do mercado. "Temos uma série de iniciativas isoladas que partem dos próprios professores, queremos algo mais coordenado, que retire um pouco essa burocracia das costas do professor. Vamos montar um plano estratégico, inclusive com metas", explica Luchi.
A intenção é montar uma secretaria-executiva que concentre os vários projetos e leve-os ao mercado. "É um braço operacional mesmo, que vai cuidar da burocracia e da interlocução. Muitas vezes existe uma boa ideia, um bom projeto, mas o professor não tem conexão lá fora. Não podemos deixar a ideia morrer por causa disso, temos, enquanto gestão, fazer este trabalho. Temos que aproximar as soluções que existem aqui na universidade das dificuldades das empresas", argumenta Loureiro.
Além de importantes laboratórios e estudos dentro do setor de óleo e gás (a Petrobras, há anos, é a empresa que mais coloca recursos dentro da Ufes), a universidade possui, por exemplo, estudos avançados na área de veículos autônomos, em parceria com montadoras de instituições de fora. A margem de crescimento não é pequena.
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