Às 14 horas deste domingo (19), quando foi acionado e viu as primeiras imagens do fogo que começava a se alastrar pelas instalações da fábrica de MDF Placas do Brasil, em Pinheiros, Luis Soares Cordeiro, sócio, fundador e presidente do Conselho de Administração da Placas do Brasil, não imaginava que teria uma noite relativamente tranquila. Não houve qualquer vítima e o fogo ficou restrito aos silos de biomassa e cavacos e à correia que transporta esses dois insumos para dentro da fábrica. A linha de produção em si, que recebeu novos investimentos recentemente, ficou praticamente intacta.
“A primeira boa notícia é que eram 50 pessoas trabalhando quando o fogo começou e ninguém ficou ferido. Um alívio. O incêndio está controlado e em fase de rescaldo e aí temos a outra informação relevante. O fogo ficou restrito aos silos e à correia transportadora, claro que faremos uma análise mais aprofundada a partir de amanhã (segunda-feira), mas, a princípio, os danos foram relativamente pequenos. Os silos são de concreto, não deve ter tido grandes impactos, e a correia é de manutenção simples. Diante do potencial de destruição que tínhamos, foram danos pequenos”, relatou o empresário.
A unidade possui seguro, mas não se sabe se será acionado. “A avaliação mais profunda será feita ao longo dos próximos dias, mas pode ser que o seguro nem precise ser acionado”. Cordeiro ainda não sabe quando a operação será retomada. “Não quero colocar prazos, vamos ter tudo isso mais claro a partir de segunda”.
As causas do incêndio na área da Placas do Brasil ainda serão apuradas, mas Luis Cordeiro acredita que o calor e a secura dos últimos dias foram os motivadores. “Está muito quente e seco, isso tem causado muitos incêndios em toda aquela região (Norte e Noroeste do Espírito Santo). Nesses últimos dias ainda tivemos ventos muito fortes, uma fagulha de algum outro incêndio pode ter vindo parar dentro do nosso parque e causou tudo isso. É a hipótese mais provável”.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.