Com a privatização da Codesa, a prefeitura de Vila Velha estima que o movimento do complexo portuário de Vitória (cuja estrutura fica majoritariamente em Vila Velha) será multiplicado por três nos próximos anos. Para se beneficiar desse movimento, o município vai trabalhar em duas frentes: abrir vias de acesso que irriguem áreas que comportem o crescimento da retroárea que o porto vai demandar e incentivar a contrução de complexos logísticos.
Até o segundo semestre do ano que vem, o prefeito Arnaldinho Borgo pretende inaugurar a primeira parte do que ele chama de "Cinturão de Desenvolvimento". Uma avenida de três quilômetros que vai ligar a Rodovia do Sol (saindo das proximidades da Fazenda Camping) até a ES 388 (rodovia estadual que está em obras que vai da Barra do Jucu à BR 101 cortando a parte rural da cidade). O segundo trecho, ainda sem data para ser entregue, vai chegar à Leste-Oeste.
Toda essa malha viária, que inclui a Lindenberg e a Darly Santos, vai dar condições para que os projetos logísticos saiam do papel e abram espaço para a retroárea necessária para a expansão prevista do porto. Além dos projetos privados, a prefeitura está tomando posse de uma antiga área da Suppin (Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial), em Novo México. São 500 mil mm2 que serão urbanizados pelo município. A área será dividida em lotes de 40 mil m2, 20 mil m2 e 10 mil m2 que serão leiloados.
Para que toda a estratégia não morra na morosidade da burocracia, o prefeito garante que todo o processo de licenciamento das construções é online e bastante ágil. "Para 497 atividades o alvará é automático".
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