A Samarco aproveita o período operando abaixo da capacidade, ainda por conta do colapso de suas barragens em Minas Gerais, em 2015, para modernizar todo o seu parque produtivo em Anchieta, Sul do Espírito Santo. Hoje, das quatro usinas de pelotização, apenas a 4 está funcionando, o que representa algo perto de 25% da capacidade total.
Em janeiro de 2025, a Usina 3, que já passa por adequações, volta a operar. A partir daí, as pelotizadoras 1 e 2, as mais antigas, projetadas e construídas nos anos 70 e 80, entrarão em um profunda reforma. Serão completamente modernizadas. Um investimento que, a preços de hoje, ficaria na casa dos R$ 800 milhões. Pelo planejamento da Samarco, as duas voltam a funcionar em janeiro de 2028. Hoje, as unidades mais antigas estão em hibernação, ou seja, nem manutenção estão recebendo.
Os três minerodutos da companhia, que trazem o minério de ferro das minas de Mariana, também estão sendo modernizados. Em março, o mineroduto 3, com capacidade para trazer 20 milhões de toneladas por ano, voltou a funcionar, permitindo a plena capacidade da quarta pelotizadora. Com isso, a companhia deve chegar a uma produção de 9 milhões de toneladas de pelotas em 2023.
A Samarco não opera 100% em Anchieta porque ainda não tem as licenças necessárias para extrair minério na quantidade necessária lá em Minas Gerais.
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