Depois de ser varrido do mapa pela Lava Jato, o setor de obras públicas da Andrade Gutierrez voltou à ativa em abril deste ano. A empreiteira, que ainda está tímida no segmento público, pretende recomeçar a caminhada por Minas Gerais, onde nasceu, em 1948, e pelo Espírito Santo. Os executivos da empresa enxergam o Espírito Santo como um Estado organizado, bom pagador e com uma relevante carteira de obras. Além dos investimentos previstos pelo governo do Estado, cerca de R$ 2 bi por ano até 2026, a Andrade Gutierrez também está de olho nas obras da Cesan - aportes diretos (mais de R$ 4 bi até 2026) e também das PPPs de Cariacica, Vila Velha e Serra.
Especializada em grandes e complexas intervenções, a empreiteira aguarda o edital para a contratação de uma obra em especial no Estado: a barragem do Rio Jucu, entre Domingos Martins e Viana. Ela terá capacidade para armazenar 23 bilhões de litros de água e o objetivo é evitar falta de água na Grande Vitória nos períodos de seca. Um barramento de 50 metros, na região de Vista Linda, precisará ser construído. O edital para a contratação da empresa já foi lançado pela Cesan e as propostas serão abertas no dia 2 de outubro. O investimento será de R$ 169 milhões.
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