Ficou para a primeira semana de novembro a decisão sobre a união dos dois maiores hospitais privados de Linhares: Rio Doce e Linhares Medical Care (LMC). A assembleia da Fundação Beneficente Rio Doce, responsável pelo Hospital Rio Doce, foi iniciada, mas a definição sobre a entrada do filantrópico como acionista do LMC (49% das ações) acabou adiada.
O que está sendo costurada é uma espécie de fusão. O Hospital Rio Doce, inaugurado em 1969, fechou recentemente um convênio com o governo do Estado e, a partir de dezembro, será a referência do SUS para a região em atendimentos de alta complexidade - neurologia, cardiologia e oncologia. Dos 180 leitos do hospital filantrópico, 150 ficariam à disposição do convênio com a Secretaria de Saúde.
Os sócios do LMC, hospital particular inaugurado em julho do ano passado, viram aí a possibilidade de uma união. Com uma carteira de mais de 30 planos de saúde, sendo um deles próprio, o Rio Doce só teria 30 leitos disponíveis para atender fora do SUS. A proposta da direção do LMC é integrar as duas estruturas, colocando os 120 leitos do hospital particular (sendo 30 de UTI) à disposição dos clientes da instituição filantrópica. Juntos, os dois hospitais teriam 300 leitos - 60 de UTI. Isso daria margem de manobra para o Rio Doce e traria fluxo de pacientes para o LMC.
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