A demora da Vibra (antiga BR Distribuidora, privatizada em junho do ano passado) na entrega de documentos e nas respostas ao BNDES, responsável pela estruturação da venda da ES Gás, fez com que a primeira versão da modelagem da privatização, que era para ter sido entregue no final de maio, ficasse para o final de junho. Vibra, com 49% das ações, e governo do Estado, com 51%, são sócios da estatal.
Técnicos do BNDES estiveram nesta quarta-feira (01) no Tribunal de Contas do Estado para uma primeira conversa. O TCES será responsável por analisar a modelagem e, por isso, estará em contato constante com o banco. A expectativa é de que em agosto o documento esteja dentro do tribunal. O presidente Rodrigo Chamoun reafirmou que tratará a questão como prioridade máxima e que em seis meses a decisão da instituição estará dada. Durante o mês de julho, ou seja, antes de ir para o tribunal, a modelagem será analisada pelos sócios.
No final do ano passado, a Assembleia Legislativa deu seu ok para a privatização. A privatização da ES Gás deve ocorrer por meio da venda de 25% das ações por parte de cada acionista. A operação será feita na Bolsa de Valores de São Paulo. A ES Gás atua nos segmentos residencial, comercial, industrial, automotivo, de climatização, cogeração e termelétrico, totalizando mais de 60 mil unidades consumidoras.
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