Em um cenário em que a produção capixaba de óleo e gás vem encolhendo ano após ano, a notícia de que 751 poços serão desativados no Estado até 2026 não é para ser comemorada. Mas há o que se aproveitar desta informação, principalmente a indústria metalmecânica. Os 18 Programas de Descomissionamento de Instalações aprovados pela Agência Nacional do Petróleo vão gerar, pelas contas da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), R$ 2,45 bilhões em investimentos no Estado até o final de 2026. Em todo o Brasil, o descomissionamento de 9.892 poços gerará R$ 51,5 bilhões em investimento entre os anos de 2022 e 2026.
Os recursos serão aplicados nas atividades de abandono permanente (59,9%), remoção de linhas (23,2%), remoção de instalações (4,5%), recuperação ambiental (5,1%), desmobilização de unidades de exploração (7,1%) e arrasamento de poços (0,2%). Dos 18 programas aprovados, 17 serão na bacia do Espírito Santo, todos em terra, e um na bacia de Campos, a FPSO Capixaba. Serão investidos R$ 781,2 milhões na Bacia de Campos e outros R$ 1,66 bilhão na Bacia do Espírito Santo.
Esta é uma das informações que estará no Anuário da Indústria do Petróleo e Gás Natural no Espírito Santo, organizado pelo Observatório da Indústria da Findes e que será lançado nesta segunda-feira (24) no Palácio Anchieta.
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