A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), responsável pela regulação, supervisão e fiscalização das atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura aquaviária e portuária, está de olho na situação do Espírito Santo. Nos últimos dias, o órgão enviou ofício para várias entidades setoriais do Estado com uma série de questionamentos.
Diz a carta: "tendo em vista um significativo aumento do número de reclamações recebidas por esta agência acerca de falta de regularidade na oferta de serviços que compõem a cadeia logística de contêineres em âmbito nacional, a Superintendência de Fiscalização e Coordenação desta agência solicitou às suas gerências e unidades regionais o levantamento de informações com vistas a subsidiar a atualização fiscalizatória correspondente".
Na sequência, a Antaq solicita às entidades que retornem sobre os seguintes temas:
- Disponibilidade de contêineres vazios em processos de exportação no ES;
- Disponibilidade, capacidade e qualidade dos serviços dos depots (área que faz a gestão de contêineres vazios) localizados no ES;
- Suficiência de linhas de navegação que atendem o ES;
- Frequência de omissões de embarcações no ES;
- Transparência e justeza dos critérios adotados pelos armadores que atendem o ES para definição quanto à realização de extra calls (navios que não fazem parte das linhas regulares de um determinado porto).
Vários dos portos mais importantes do Brasil, Santos entre eles, sofrem com a alta ocupação. No Espírito Santo, as reclamações são antigas, mas ganharam mais holofotes em 12 de julho, quando Centro do Comércio do Café de Vitória e Centrorochas divulgaram uma carta detalhando as dificuldades que vêm enfrentando para exportarem suas respectivas produções.
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