O grupo 21Vinte7, proprietário da Wanted, Barlavento, Unagi e da casa de samba Repique (que será inaugurada até o final do ano na orla de Camburi), deve fechar 2022 com um faturamento de R$ 20 milhões e 150 funcionários diretos e indiretos. Para 2023, a expectativa é crescer 50% e bater nos R$ 30 milhões. Os cinco sócios - Pedro Paulo Moyses, Thiago Garcia, Rodolfo Kawada, Luiz Fernando Neto e Tito Dias - que colocaram a empresa de pé agora se debruçam sobre o desafio de continuar crescendo.
"Chegamos no limite do modelo que nos fez chegar até aqui, que é o modelo em que os sócios estão na estratégia e na operação. Mas nesse modelo não conseguiremos escalar. Continuar crescendo é o nosso desafio", afirma Thiago Garcia, que antes de entrar na sociedade trabalhou na XP e no BNDES. "Olhando para o futuro estamos analisando essa questão dos sócios e também de recursos. Vamos levantar capital? Vamos abrir uma parcela da sociedade? Tudo isso está sendo analisado".
O que eles têm certeza é da necessidade de diversificação. Um ensinamento da pandemia. "Começamos, em 2016, com a Wanted e, em 2019, inauguramos o Barlavento, embora com propostas diferentes, o segmento é o mesmo, a proximidade das pessoas é a alma do negócio. Veio a pandemia e fomos os primeiros a fechar e os últimos a abrir. Vimos aí uma fragilidade, precisávamos diversificar", explica Pedro Paulo.
O Unagi, restaurante japonês inaugurado em março na Praia do Canto, um ambiente mais controlado para efeitos sanitários, é fruto dessa diversificação. Também dessa reflexão vieram o Barla Drinks - empresa que faz drinks com a marca Barlavento para festas particulares - e o licor Holy Cow, bebida a base de doce de leite feita em parceria com a Cachaça Santa Terezinha. Para breve será lançado um bufê japonês para festas particulares. "Tem um pouco de diversificação e um pouco de escalar o negócio, estamos confiantes", assinalou Garcia.
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