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Duplicação da 101, na Serra, tem a ver com solução de impasse em Brasília

A concessionária anunciou que vai ampliar a capacidade da via entre o Contorno do Mestre Álvaro e a praça do pedágio da Serra. Primeiro anúncio de novos investimentos em alguns anos

Publicado em 28/08/2024 às 16h32
Obras de duplicação da BR 101
Obras de duplicação da BR 101, no Espírito Santo. Crédito: Marcelo Prest | Arquivo | A Gazeta

Depois de alguns anos, a Eco 101 voltou a anunciar a duplicação de novos trechos da BR 101 no Espírito Santo. A concessionária vai ampliar a capacidade da via entre o trevo do Contorno do Mestre Álvaro e a praça do pedágio da Serra. Um investimento de R$ 40 milhões que será concluído até o final do ano que vem. São apenas cinco quilômetros, mas a melhor notícia, na visão dos capixabas que acompanham de perto o desenrolar das negociações entre Ecorodovias e ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres), que está em seus finalmentes no Tribunal de Contas da União, é o retorno do anúncio dos novos investimentos. Para eles, é uma demonstração clara de que o caminho está muito bem pavimentado, em Brasília, para que a empresa, que devolveu a concessão para a União em meados de 2022, volte a tocar a manutenção e, principalmente, a modernização e ampliação da mais importante rodovia do Espírito Santo.

O governador Renato Casagrande e o vice Ricardo Ferraço, que estão fazendo a interlocução com Ministério dos Transportes, ANTT e TCU, ficaram mais confiantes na solução. "Além da manutenção, as obras de duplicação iniciadas antes da devolução, entre Guarapari e o trevo de Alfredo Chaves, foram mantidas. O que temos agora é o anúncio de um investimento novo, no Norte, que tinha aquele problema do licenciamento. Mostra que as coisas estão caminhando bem, que as negociações estão bem sedimentadas e que há um clima de otimismo com relação ao acordo entre concessionária e ANTT", disse o vice-governador.

A licença ambiental, do Ibama, para a duplicação completa até João Neiva está bem encaminhada. As novidades devem ser anunciadas após o desfecho da negociação lá em Brasília. A expectativa é de que, entre setembro e outubro, o Tribunal de Contas conclua os trabalhos - o relator do processo, que precisa ser apreciado pelo plenário, é o ministro Walton Alencar Rodrigues. Depois disso, um leilão simplificado será feito na B3 para que outras empresas tenham a oportunidade de oferecer uma proposta melhor que a acordada.

O que está posto é que a duplicação até o trevo de Alfredo Chaves, no Sul, será entregue ainda em 2024.

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