A economia criativa, setor que reúne os segmentos de cultura, design, arquitetura, artesanato, comunicação, gastronomia, eventos, tecnologia da informação e outros, cresceu no Estado em 2022 e está ocupando 171 mil pessoas, 8,6% da força de trabalho do Espírito Santo. No quarto trimestre, houve um avanço de 5,4% em relação ao trimestre anterior. Os dados são do Boletim Economia Criativa, elaborado pelo Instituto Jones dos Santos Neves em parceria com a Secretaria da Cultura, e que serão divulgados na tarde desta quinta-feira (30).
Entre os vários números, chama a atenção a participação dos jovens na atividade. Do total de pessoas empregadas pelos setores da economia criativa, 17,3% têm entre 18 e 24 anos. Nas demais atividades, a proporção fica em 11,9%. Os que têm 25 e 29 anos respondem por 14,3% dos trabalhadores da economia criativa e por 10,7% funcionários na média geral.
Em termos de rendimento real recebido nas atividades criativas, considerado apenas o trabalho principal, ocorreu expansão de +4,9% em relação ao trimestre anterior. A média de rendimento por trabalhador alcançou o valor de R$ 2.378,93, deixando o Estado na 11ª posição na comparação com os demais Estados.
Entre os trabalhadores que atuam em segmentos criativos no Espírito Santo, 55,2% são empregados no setor privado e 36,1% trabalham por conta própria. Em relação ao nível de escolaridade, a maioria possuía ensino médio completo (35,4%), seguido por superior completo (23,4%) e fundamental incompleto (17,1%).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.