A venda da hidrelétrica de Mascarenhas, em Baixo Guandu, anunciada na terça-feira (30), deixou ainda mais clara a estratégia da EDP, gigante mundial no setor de energia. A companhia vai reduzir cada vez mais a participação da matriz hidrelétrica no seu parque gerador e vai investir cada vez mais pesado em energia solar.
Os impactos da decisão da empresa, tomada ainda na década passada, claro, chegaram ao Espírito Santo. Até o final do ano que vem a EDP pretende investir R$ 200 milhões em geração de energia solar no Espírito Santo. A venda de ativos como Mascarenhas, que ficou em R$ 1,2 bi, vai financiar o plano global da empresa de investir cada vez mais forte em energias limpas e renováveis, destacadamente solar e, no futuro, eólica.
O objetivo da EDP Brasil é alcançar 1 GW de exposição à energia solar até 2025. Para dar suporte ao investimento, a empresa captou R$ 1,9 bilhão no mercado.
A usina de Mascarenhas é a segunda maior do Estado, com capacidade de 198 megawatts, atrás apenas para a de Aimorés, que tem capacidade para 330 MW e fica na mesma região do Rio Doce. A compradora foi a multinacional inglesa VH GSEO UK Holdings Limited, uma subsidiária da Victory Hill Global Sustainable Energy Opportunities, (GSEO).
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