Pego de surpresa com o primeiro segundo turno em eleições para governador do Espírito Santo desde 1994, o setor produtivo capixaba aproveitou as quatro semanas entre a primeira e a segunda rodada de votação para aprofundar o debate e estabelecer mais pontes, principalmente com o candidato Carlos Manato, o primeiro a ameaçar o revezamento Paulo Hartung/Renato Casagrande desde 2002.
As sabatinas organizadas pelo Fórum de Entidades e Federações - que reúne ES em Ação, Findes, Fecomércio, Fetransportes e Federação da Agricultura - serviram para, além de conhecer um pouco mais as propostas dos candidatos para o Estado, estabelecer pontes. Já na segunda-feira (31), dia seguinte das eleições, o setor produtivo estará em contato com a equipe do vencedor de domingo (30).
"É claro que as conversas com Casagrande são mais naturais, afinal, está disputando uma reeleição e já foi governador anteriormente (2011 a 2016), mas já estabelecemos pontes com o time do Manato. Vamos trabalhar normalmente, conversando com quem quer que seja o vencedor. Nossa agenda segue a mesma: educação de qualidade, relações republicanas e solidez fiscal. São ativos inegociáveis do Espírito Santo, e todos já entenderam isso, não tenho dúvidas", explicou uma liderança do empresariado capixaba.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.