
A Imetame Metalmecânica, uma das maiores empresas da indústria de base do Espírito Santo, está se preparando para uma nova onda de crescimento. A empresa está investindo R$ 50 milhões no aumento da produção e na melhoria dos processos da sua fábrica de peças e equipamentos situada na região central de Aracruz. Hoje, a capacidade instalada da unidade é de 1,5 mil toneladas por mês, após as obras, a ampliação será de 20%, chegando a 1,8 mil toneladas mensais.
Tendo as indústrias de papel e celulose, petróleo e siderurgia como principais clientes, a empresa está de olho nos movimentos da clientela. E tudo aponta para uma demanda crescente. O parque brasileiro de petróleo, que deve fechar 2025 com uma produção de 3,6 milhões de barris por dia, prevê alcançar, em 2030, 5,26 milhões de barris diários. Uma expansão de 46%, em cima de uma base que já é robusta, em apenas cinco anos.
Na siderurgia, além das tradicionais paradas de usina para manutenção, o anúncio recente da ArcelorMittal Tubarão de que fará um investimento de cerca de R$ 4 bilhões em uma nova linha de produção na Serra, vai movimentar muito a indústria de base nos próximos quatro anos.
Por fim, o setor de celulose. Até 2028, pelas contas da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), serão aportados R$ 105 bilhões na abertura de novas fábricas, ampliações e obras de infraestrutura para escoamento da produção. Só a chilena Arauco fará, no Mato Grosso do Sul, uma unidade de R$ 25 bilhões. A Imetame é uma das mais importantes fornecedoras da multinacional na empreitada.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.