O governador Renato Casagrande levará à mesa de debates do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) as greves dos servidores do Ibama e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que vêm trazendo sérios impactos para atividades econômicas como a indústria do petróleo - muito regulada e que depende de uma série de licenças para operar. Projetos bilionários não conseguem andar no país todo, mas principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, estados que concentram cerca de 90% da produção nacional de óleo e gás.
O consórcio reúne os governadores de Espírito Santo (Renato Casagrande, Rio de Janeiro (Claudio Castro), São Paulo (Tarcisio de Freitas), Minas Gerais (Romeu Zema), Paraná (Ratinho Jr.), Santa Catarina (Jorginho Mello) e Rio Grande do Sul (Eduardo Leite). A 11ª edição do Cosud começou nesta quinta-feira (08) e vai até sábado (10), em Pedra Azul.
A ideia do governo capixaba é dar mais visibilidade ao impasse, que se arrasta há meses no caso do movimento do Ibama, e fazer uma articulação mais efetiva junto aos governos de Rio e São Paulo, dois dos mais poderosos da federação. O Palácio Anchieta quer uma participação mais decisiva da Casa-Civil do governo federal, comandada pelo ministro Rui Costa, na solução do movimento grevista.
No Espírito Santo, o problema mais evidente é o atraso no início da produção do novo campo do pré-sal, Wahoo, da Prio, no extremo Sul capixaba. Um investimento de R$ 4,5 bilhões. A nova plataforma da Petrobras, Maria Quitéria, que tem previsão de iniciar os trabalhos até o final do ano, também está sob ameaça.
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