"Juntou a fome com a vontade de comer". A antiga expressão vem bem a calhar com a estratégia de algumas instituições de ensino superior do Estado. Todos os negócios, inclusive os de educação, estão sendo impactados pela revolução que a tecnologia está proporcionando. Para se adaptar, muitas empresas estão se aproximando de startups. O objetivo é melhorar e evoluir no negócio em que já atuam ou partir para novas empreitadas.
Esta aproximação nem sempre é fácil, afinal, buscar bons parceiros demanda tempo, inteligência e dinheiro. Faculdades como UVV e Fucape enxergaram nessa necessidade uma grande sala de aula para os alunos. Com algumas variações, são eles que fazem a aproximação, estudam os casos e, depois de feita a conexão, muitas vezes ajudam na gestão.
A Fucape, que tem um hub de inovação no campus da Fernando Ferrari, já colocou mais de R$ 2 milhões em 19 startups selecionadas e hoje auxiliadas pelos seus alunos, claro, sob a orientação de professores de várias disciplinas. O ciclo ainda não foi cumprido, mas lá na frente os alunos poderão até virar sócios das empresas.
Na UVV, um hub de inovação será inaugurado até setembro na Enseada do Suá, onde a universidade possui um campus. A intenção é conectar os alunos às empresas que estarão ali, beneficiando os dois lados. Virão empresas de fora e também projetos iniciados dentro da própria escola. A UVV pretende investir nas empresas e trazer investidores de fora para fazerem aportes.
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