A ES Gás fechou um contrato milionário de fornecimento de gás natural para as três termelétricas que fundos de investimentos ligados ao banco BTG possuem aqui no Espírito Santo: Povoação (Linhares), Tevisa (Viana) e Luiz Oscar Rodrigues de Melo (Linhares). As companhias vão pagar R$ 101,4 milhões até o final de 2025 para que a distribuidora de gás entregue o combustível nas plantas.
A unidade de Povoação vai receber 400 mil m³ de gás natural por dia. A térmica Luiz Oscar Rodrigues de Melo (Lorm) e a de Viana terão 200 mil m³ por dia cada uma. Juntas, as usinas terão capacidade instalada de mais de 526 MW, o equivalente ao consumo médio de 2 milhões de residências.
São as primeiras empresas a assinarem contratos com a ES Gás dentro do mercado livre, modalidade em que os contratantes podem negociar a molécula de gás diretamente com os comercializadores de sua preferência, ressarcindo o custo da distribuidora pela sua movimentação nos dutos de distribuição.
As três termelétricas de propriedade de fundos de investimento do banco BTG construídas no Espírito Santo estão funcionando na plena capacidade. A última a ser entregue, em Povoação, com capacidade de 75 MW, começou a operar segunda-feira (25). As ampliações feitas em outras duas, em Viana e Linhares, operam desde meados de julho. Elas fazem parte do leilão emergencial feito pelo governo federal em outubro do ano passado, auge da crise energética.
A ES Gás pertence ao governo do Espírito Santo (51%) e à Vibra, antiga BR Distribuidora (49%). O Estado vai vender sua parte na empresa em leilão que deve ser realizado no primeiro trimestre de 2023.
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