No primeiro semestre de 2022, o valor médio do metro quadrado comercializado no Espírito Santo explodiu - alta de 26,89%, a maior do Brasil. A média nacional ficou em 7,38% de expansão, batendo em R$ 6.931,94 o metro. O desempenho capixaba foi seguido por Goiás (23,27%), Minas Gerais (16,92%) e Santa Catarina (13,71%). Em contrapartida, Estados como Rio de Janeiro e Distrito Federal viram recuos que ficaram em 44%, verdadeiros tombos.
Os dados fazem parte do Senior Index, relatório da Senior Sistemas que acompanha indicadores do mercado da construção civil em todo o país. Os números levam em conta uma amostragem com quase 200 empresas do setor, que tocam empreendimentos de todos os padrões.
“O setor da construção já vem sentindo, há mais de 24 meses consecutivos, as altas dos insumos. Esses valores contribuem para deixar o custo da construção em um patamar elevado. No ano passado, houve como amenizar esses índices em virtude de um cenário de taxas de juros baixas, situação que não é a mesma, logo, esses custos maiores acabam migrando para o VGV (valor geral de venda) e, por consequência, para o valor do metro quadrado”, explica o Head de Construção da Senior, Cleber Francischini.
Sobre o volume de vendas no primeiro semestre, o número do Espírito Santo é mais modesto, embora ainda com crescimento: 1,26%. A média nacional ficou em 5,34%. A forte alta nos juros é apontada como culpada pela desaceleração em relação aos bons resultados obtidos em 2021.
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