O ano de 2024 já está marcado na história de Portocel, terminal portuário da Suzano e da Cenibra, inaugurado em 1978 com o único objetivo de movimentar celulose e cargas florestais. Nos últimos anos, depois da lei (de 2013) que permitiu estruturas privadas movimentarem cargas de terceiros, Portocel vem em um intenso trabalho para ampliar o seu leque de atuação. Algumas cargas (rochas ornamentais e equipamentos entre elas) foram incorporadas, mas dois dos principais marcos se deram em 2024: o primeiro desembarque de carros (em junho) e o primeiro embarque de café (em setembro). Os executivos garantem que é só o começo da história.
"Estamos preparados para receber mais cargas de carros, café e outras que vierem. Claro que o começo é sempre devagar, mas estamos focados em buscar novos parceiros e trazer mais carga para Portocel, não podemos viver de picos extraordinários. A gente vem se preparando, há algum tempo, do ponto de vista da regulação e da infraestrutura, e devemos ter mais dois navios de carros nos próximos meses e estamos negociando outros embarques de café. Estamos trabalhando para perenizar tudo isso", explicou Alexandre Billot Mori, gerente executivo de Operações de Portocel.
O executivo disse ainda que o terminal está preparado para receber navios Ro-Ro (roll on-roll off, especializados em cargas rolantes, como veículos e máquinas) e que tem espaço para nacionalização. Até 2026, Portocel começará a importar fertilizantes, cerca de 150 mil toneladas por ano. A parceria será com a Adufértil, de Campinas (SP), um investimento de R$ 65 milhões está sendo tocado para iniciar a operação.
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