Pelo segundo ano consecutivo as exportações brasileiras de rochas encolheram. De acordo com dados compilados pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), as divisas ficaram em US$ 1,11 bilhão, em 2023, 13,4% abaixo do registrado em 2022: US$ 1,28 bilhão. Na avaliação dos empresários, embora tenha havido uma queda, o dado não é de todo ruim, afinal, a expansão observada em 2021, ano seguinte à explosão da pandemia, foi muito grande, portanto, apesar das quedas de 2022 e 2023, o patamar segue, na visão do setor, elevado.
“Muitos segmentos econômicos sofreram os impactos da pandemia de forma imediata. No setor de rochas, me arrisco em afirmar que ele está chegando agora. O que nos conforta é que esse efeito veio em forma de restabelecimento do faturamento aos níveis do período pré-Covid”, assinalou Tales Machado, presidente do Centrorochas.
Os Estados Unidos foram o principal destino das rochas naturais brasileiras, absorvendo 54,7%. Na sequência aparecem China (15,4%), Itália (7,16%), México (5,11%) e Reino Unido (1,8%). Entre estados exportadores, o Espírito Santo se manteve na liderança, com 82,24% dos embarques nacionais, seguido por Minas Gerais (10,4%) e Ceará (3,16%). As empresas capixabas, que vinham mantendo as vendas para o exterior em níveis acima de US$ 1 bi. não conseguiram manter o ritmo no ano passado, ficando em US$ 912,9 milhões.
Uma das estratégias para voltar a crescer no mercado externo passa por aproximar o setor de arquitetos designers. O Centrorochas está organizando a participação brasileira na KBIS 2024, principal evento da América do Norte para design de cozinhas e banheiros, que reunirá 50 mil profissionais da área, em Las Vegas.
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