As exportações do agronegócio do Espírito Santo avançaram incríveis 71% entre janeiro e outubro de 2024 e bateram em US$ 2,9 bilhões (R$ 16,8 bi). A comparação é com o mesmo período de 2023. O Brasil, para efeito de comparação, teve um crescimento de 0,3%. O café puxou a locomotiva, com relevantes expansões no volume (92,3% no grão e 16,2% no industrializado) e também nos valores (132,5% no cru e 35,4% no solúvel). A celulose, muito embora não tenha crescido tanto em volume, se valorizou bastante (36,5%).
O complexo cafeeiro (conilon, arábica e solúvel), sozinho, exportou US$ 1,7 bi (R$ 9,84 bi). Foram 6,06 milhões de sacas de café conilon cru e 597,7 mil sacas de arábica. De solúvel foram 430,8 mil sacas. Ao todo, portanto, foram 7,09 milhões de sacas mandadas para fora. Os dados foram compilados pela Secretaria de Estado da Agricultura.
"Os números são muito significativos. Chegamos a 2 milhões de toneladas exportadas, isso com preços muito favoráveis de produtos muito representativos, como café e celulose. Se pegarmos as exportações totais do Estado em 2024, o agronegócio responde por 32,6%, um dado fantástico", assinalou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
Os produtos do Espírito Santo foram vendidos para 123 países. O Estado responde por 77% das exportações brasileiras de café conilon, 63% de gengibre, 58% da pimenta-do-reino e 44% do que é vendido de mamão para fora do país. Os Estados Unidos compraram 22% de toda a produção capixaba.
"Os números revelam que o um agro capixaba é muito aberto, ou seja, que não depende do consumo interno. Isso comprova um alto nível de eficiência e competitividade, ainda mais em um momento de tantas mudanças, em que mercados como Estados Unidos e Europa exigem uma série de comprovantes de boas práticas. Não é simples, mas estamos indo muito bem", sublinhou Bergoli.
No ano de 2023 todo, que já tinha sido de recorde histórico, as exportações bateram em US$ 2,1 bilhões.
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