Avançam a passos largos os trabalhos para tirar do papel a fábrica de bio-óleo que a Suzano pretende fazer em Aracruz, Norte do Espírito Santo. A companhia brasileira, que é a maior produtora mundial de celulose de eucalipto, está com negociações avançadas com uma petroleira estrangeira de grande porte para a formação de uma sociedade no novo negócio. O nome da empresa de energia está sob sigilo, assim como o país de origem.
As duas companhias estão de olho lá na frente. O bio-óleo é um combustível orgânico, renovável e derivado do processamento de resíduos florestais, como madeira de eucalipto. É tratado como um produto com muita capacidade para substituir o petróleo.
O time de Pesquisa e Desenvolvimento da Suzano, que já estuda as propriedades do bio-óleo há muitos anos, já deu ok para a construção da unidade em Aracruz. Para os pesquisadores da empresa, os estudos estão com alto nível de maturidade tecnológica e os testes sobre a viabilidade têm sido exitosos. Falta apenas a decisão do Conselho de Administração da companhia. Não há data certa para o martelo ser batido, mas a expectativa é de que até o final de 2022 saia uma decisão.
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