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Fibrasa inaugura expansão e tem mais planos para o ES

A companhia capixaba, que está entre as maiores produtoras de embalagens plásticas do Brasil, fez um investimento de quase R$ 100 milhões em sua fábrica na Serra

Publicado em 25/11/2024 às 17h21
Fábrica da Fibrasa, na Serra
Fábrica da Fibrasa, na Serra. Crédito: Abdo Filho

A capixaba Fibrasa, que está entre os maiores produtores de embalagens plásticas do Brasil, inaugurou, nesta segunda-feira (25), a expansão da sua fábrica na Serra, a primeira do grupo, fundado em 1971. Foram aportados R$ 100 milhões na unidade, outros R$ 40 foram para a fábrica de Abreu e Lima, em Pernambuco. Assim, o complexo passa a ter capacidade para produzir 25 mil toneladas por ano, o que dá 1,2 bilhão de embalagens. No médio prazo, o objetivo é ampliar ainda mais a capacidade da fábrica capixaba.

"Hoje, a unidade do Espírito Santo é focada na indústria de alimentos. Estou falando de potes de manteiga, margarina, copos de água e uma série de outros produtos. Produzimos para empresas de todo o Brasil, inclusive, claro, para a indústria de alimentos e bebidas do Espírito Santo. Muito em breve passaremos a fazer, na planta da Serra, também embalagens industriais, tanto para a construção civil como para a de alimentos e bebidas. É um mercado que está em transformação, deixando a lata, e, portanto, está crescendo bastante", disse Sérgio Souza Rogério de Castro, presidente da Fibrasa.

Leo de Castro, vice-presidente da Fibrasa, destacou a volta dos investimentos robustos da companhia ao Estado. "Desde 1995, quando inauguramos em Pernambuco, os maiores aportes, por questões de mercado, foram para lá. Vejo esta inauguração como uma retomada aqui no Espírito Santo, com capacidade de colocar toda a empresa em um outro patamar de escala, tecnologia e sustentabilidade. Há tempos queríamos isso, agora, a fábrica da Serra está pronta para ser a nossa plataforma para os mercados de Sul e Sudeste do Brasil. Vamos expandir mais e chegar a R$ 1 bilhão de faturamento". Hoje, a receita anual da companhia está na casa dos R$ 650 milhões.

O empresário sublinhou os ganhos tecnológicos e, consequentemente, na agenda ESG (sigla em inglês para Meio Ambiente, Social e Governança). "Tem muita tecnologia e inovação nesses quase R$ 150 milhões investidos nas plantas de Pernambuco e Espírito Santo. Vamos conseguir fazer embalagens mais leves e com a mesma capacidade de resistência, isso vai reduzir a energia consumida, a quantidade de material utilizado e diminuirá consideravelmente as perdas. Além disso, o novo maquinário amplia a nossa capacidade de trabalhar com material reciclado".

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