Depois de alguns anos de um certo marasmo, a indústria capixaba de petróleo e gás natural voltou a atrair a atenção de empresas, principalmente fornecedores, de fora do Estado e também do Brasil. Eles estão olhando dois movimentos: os investimentos que já estão sendo feitos pelas petroleiras no pré-sal do Litoral Sul do Espírito Santo e a nova dinâmica dos campos em terra do Norte capixaba depois que a Petrobras vendeu seus ativos para empresas privadas.
"Temos ótimas perspectivas tanto no Sul, nos campos que estão no mar, e no Norte, nos campos em terra. O horizonte é de aumento de produção nas duas pontas do Espírito Santo, os investimentos já estão acontecendo e vão vir com mais força. Grandes empresas estão de olho nisso, afinal, a demanda vai ser grande, depende de muito capital e as exigências são elevadas", explicou Manoel Passos, organizador da Vitória PetroShow, feira do setor que começa nesta terça-feira (02), no Centro de Convenções.
"O apetite pelo Estado cresceu, sem a menor sombra de dúvidas. Estarão no evento 52 companhias de fora do Espírito Santo, sendo sete de fora do Brasil. No pior dos cenários deveremos movimentar US$ 150 milhões (R$ 750 milhões) nos três dias de evento, podendo chegar a US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão). Não é pouca coisa", destacou o executivo.
No Sul, a Petrobras vai colocar mais uma plataforma para operar no Parque das Baleias, no ano que vem, e está estudando a implantação de outra, no mesmo local, mas ainda sem data para funcionar. A Prio pretendia começar a extrair 40 mil barris de óleo do pré-sal, também no Sul do Estado, no segundo semestre deste ano, mas, por conta de entraves no licenciamento, deve iniciar a empreitada no ano que vem. São projetos bilionários e que já estão caminhando. No Norte, a expectativa é dobrar a produção de óleo e gás ainda nesta década.
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