O mercado de galpões logísticos, para lá de aquecido na Grande Vitória, segue atraindo novos atores. Os aportes pesados em armazéns triple A (o que há de melhor no mercado) começaram há alguns anos, início da década passada, capitaneados por empresários capixabas. Na sequência surgiram os fundos imobiliários de fora do Estado, que entraram comprando e desenvolvendo os próprios projetos. Em movimento paralelo, estão cada vez mais fortes os desenvolvedores locais, especialistas em encontrar bons terrenos e investidores interessados na empreitada.
A OSA é uma dessas desenvolvedoras locais que nasceram na esteira da expansão dos galpões logísticos. Os primeiros dois projetos da empresa fundada no passado mostram o apetite da turma: serão R$ 94 milhões em investimentos. O maior deles, o LOG 101, um aporte de R$ 62 milhões, já está com a terraplanagem em andamento. Ficará em um terreno de 42 mil m², em Porto Canoa, Serra, e terá uma área bruta locável de 25 mil m².
O segundo, OSA Viana Log, no bairro Soteco, receberá um aporte de R$ 32 milhões. O empreendimento será do modelo BTS (built to suit), construído da forma como o locatário quer. O galpão de Viana, com 10 mil m² de área construída, será ocupado pela Rodoviário Camilo dos Santos, transportadora de Juiz de Fora (MG). A operação começa em 2025.
"Estamos olhando para a Grande Vitória e para lugares como Salvador e Itajaí (SC). Temos cinco projetos em análise na Grande Vitória, o mercado está bom, estamos animados", disse Adhemar Reis, sócio da OSA junto com Anderson Figueira, Marcelo Pignaton e Mirko Moratti.
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