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Gigante chinesa deve confirmar investimento no ES na Cúpula do G20

Os executivos da RuiYuan encerraram, nesta terça-feira (23), uma visita ao Estado. Eles saíram daqui animados e querem anúncio com Lula, Xi Jinping e Casagrande

Publicado em 23/07/2024 às 18h24
Chineses se encontraram com o governador Renato Casagrande, no Palácio Anchieta
Chineses se encontraram com o governador Renato Casagrande, no Palácio Anchieta. Crédito: Divulgação/André Hees

A RuiYuan Holdings Group Co., grande conglomerado chinês com atuação nos mais diversos setores da economia, deve confirmar, durante a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro (18 e 19 de novembro), a realização de investimentos no Espírito Santo. A companhia pretende aproveitar a presença do presidente Xi Jinping no encontro que reúne os países mais poderosos do mundo para fazer o anúncio. Um memorando de entendimentos deve ser assinado, na oportunidade, pelo líder, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo governador Renato Casagrande.

Os executivos da RuiYuan encerraram, nesta terça-feira (23), uma visita ao Estado. Uma série de reuniões foram realizadas, entre elas com o governador, no Palácio Anchieta. "Eles querem, inicialmente, começar a importar grandes máquinas agrícolas por aqui, depois devem montar uma indústria desse tipo de máquina, que são grandes equipamentos como colheitadeira, visando também alcançar e distribuir para o centro do Brasil. Então, um negócio movimenta o outro. As notícias são ótimas para o Estado", explicou a subsecretária de Desenvolvimento do Estado Chris Vargas.

Os executivos e representantes da empresa chinesa estão de olho nos incentivos dados pela Sudene e, em princípio, os aportes serão feitos em São Mateus. A holding chinesa quer iniciar os trabalhos no Espírito Santo com duas de suas empresas: a Jotec, especializada em máquinas agrícolas, e a Rui Zhi Flying, que produz drones de longo alcance, para uso em diversas áreas (inclusive militar).

O executivo responsável pelo comércio internacional do grupo, Wang Ning, também faz um balanço positivo. "Estamos muito satisfeitos. O diálogo com o governo nos deixou com mais confiança no desenvolvimento e no futuro. Estamos muito interessados em ver como podemos evoluir nas parcerias comerciais com o Brasil", disse ele, por meio do tradutor.

Quem acompanha de perto as negociações afirma que o martelo ainda não está batido, mas as coisas estão bem encaminhadas. Vamos aguardar novembro.

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